segunda-feira, 20 de abril de 2009

Você tem essa coragem?




[...] Ora, quando se olha para os evangelhos, e se sabe que em Jesus estava a Interpretação da Palavra — não apenas em Suas palavras, mas em tudo o que fazia —, vê-se, por simples comparação, a quantidade enorme de fabricações humanas acerca de “Deus”, de “Jesus”, da “Igreja”, da “Bíblia”, da “Eclesiologia”, da “Escatologia”, da “Sotereologia”; e de um monte de coisas tidas como “sagradas”; mas que nada mais são do que construções humanas, e que ganharam o peso de “interpretação autorizada”. Ora, é por essa “cartilha-catecismo-humano”, que tem-se que enxergar Deus, Jesus, a Verdade, e qualquer outra coisa; posto que, supostamente, fora dessa câmara de pensamentos feitos “divinos” por reis e teólogos-filósofos a serviço dos principados humanos — com seus muitos e variados interesses de poder, e que, pela ignorância ou pela mera insegurança pagã nos possuíram a alma —, nada se pode crer ou saber; visto que tais “santas produções”, ganharam no coração da maioria o status de “sã doutrina”. Assim, tem-se a Escritura; porém, mesmo que se mande que se a leia em casa, não se permite que tal liberdade vá além da leitura do livro, de modo mágico, devocional (na melhor das hipóteses); pois, de fato, é somente o “interprete credenciado” pela oficialidade religiosa quem, alegadamente, de fato sabe o que Deus disse ou não; e isto sempre conforme o “Jesus” criado pelos homens; e à semelhança do Messias construído no imaginário dos judeus dos dias de Jesus; a ponto de que até os Seus discípulos guardaram as “certezas antigas” de triunfo-messiânico-imediato, conforme a religião; apesar de Jesus lhes haver dito que AGORA não seria assim. Este é o poder devastador e frustrante de tais produções, quando tomam o lugar da Palavra em nós.

Gostaria que você se perguntasse o quanto do que você pensa que sabe e crê do ou no Evangelho, é algo que vem direto da interpretação da Palavra vista em Jesus por você; e o quanto é fruto da “invenção de Cristo”, conforme os dogmas e doutrinas da religião.

Você tem essa coragem?

Via Blog do Caminho !

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que é Conversão ?



Por Caio Fábio
Música: Stênio Marcius (O Tapeceiro)
Voz: João Alexandre

Conversão é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.
Conversão é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.
Conversão é não ter nenhum outro ponto de chão para caminhar que não seja o do Evangelho.
Conversão é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do Evangelho.
Ou seja, conversão é estar impregnado do Evangelho dando razão a Deus todo dia, num processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.

Conversão é renovar a mente todo dia.
Conversão é ler este século, esse eon e não nos conformarmos com ele.
Conversão é ver mundo no mundo, e ver mundo no que se chama de Igreja.
Conversão é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes eclesiásticas, e chamar de Igreja o ambiente dentro das paredes eclesiásticas.

Conversão é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que pode está em qualquer lugar, e está freqüentemente nos concílios de um modo muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente definidores de políticas no mundo.
Conversão é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanóia, de mudança de mente, que por vezes, acontece com dor, outras vezes, só pela consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo Deus tem razão, a palavra tem razão, e se ela tem razão eu quero conformar a minha vida conforme a verdade do Evangelho.


Eu acho que já postei algo sobre esse diálogo do Caio com o Brega antes, mas o que é bom vale a pena repetir...

Vi no
Blog do Caminho... guardei no coração... e acrescento que conversão é o que geralmente esperamos de todos, menos de nós mesmos.

É VOCÊ UM PAGÃO QUE ADORA O “JESUS/IGREJA”?

Na mente dos cristãos uma das maiores dificuldades é entender por que Jesus é de um modo e a igreja de outro completamente diferente Dele.

Quando tal “diferença” aparece na pratica diante do crente, em geral ele pensa que Jesus era como os evangelhos nos contam, mas que agora Ele se tornou como a “igreja”.

Ou seja: Jesus teria se deconvertido de Sua Graça e Amor e se tornado “cristão”.

Sim! Cristo virou apenas um grande Cristo, um Cristo Grandão; literalmente um “Cristão”.

Ora, o hibrido “Jesus/Igreja” é o “Deus misto” da maioria dos cristãos. E é bem grandão, pois, crêem de fato Jesus virou um Cristão.

Assim, se não há sublimidade em tal “Sagrado Hibrido”, também não há muita inspiração que demande que a existência transcenda o que os homens chamam de “minha vida”.

Desse modo, tal “Jesus/Igreja” é amado pelos crentes com a fidelidade de quem ama a Jesus mesmo, porém, devotando tal amor a um ente que é, muitas vezes, a total negação do que Jesus diz que vale o nosso amor.

Os “sacerdotes” da “religião de Jesus”, o Cristianismo, precisam que os crentes amem a “igreja” com o amor com o qual só deveriam amar a Jesus, e a nada mais.

E por que eles precisam que seja assim?

Ora, é que na “igreja” os “sacerdotes/pastores” se tornam os “Jesuses” dos crentes, posto que na falta de Jesus na “igreja”, é do “sacerdote” que vem a oferta de amor pessoal; ou seja: amar e reverenciar o “sacerdote” é como amar e servir a Jesus.

Tal possibilidade, todavia, não é fácil para todos; pois, poucos têm intimidade com o “Jesus” da “igreja”: o sacerdote. Desse modo, para os “demais” sobra o “átrio dos gentios”, que é a atividade na “igreja”.

O “Jesus” da “igreja”, o “sacerdote/pastor”, diz que seus objetivos de expansão e crescimento são projetos de Jesus para a Igreja. E, assim, o “Jesus/sacerdote” da “igreja” ganha o poder da cruz e da ressurreição a fim de motivar os crentes a trabalharem pelo Baú da Felicidade que o “Jesus/sacerdote” definiu como projeto de parceria com Deus.

É tudo tão perverso e tão obvio que somente apelando para o diabo se pode entender tal cegueira na mente dos crentes!

Se você é um dos “sacerdotes/pastores” que vive do engano ensinado e praticado por você, abra mão disso hoje. Ainda é tempo de deixar de ser bruxo desse paganismo perverso feito em nome de Jesus, como algo que o representa, mas que é o pior engano do diabo no mundo e o maior inimigo do Evangelho na Terra.

Se você é dos enganados seguidores, olhe para Jesus, segundo o Evangelho, ame-o de todo o coração, sirva-o, ame os que confessam o Seu nome e também até mesmo os que odeiam o Seu nome. No entanto, deixe de tentar amar e seguir a Jesus nesse caminho humano e hibrido, no qual se tem coisas do Jesus do Evangelho apenas como isca; sendo que o restante é mandamento e megalomania do “Jesus/sacerdote”, o qual é segundo a imagem e semelhança do “Jesus/Igreja”, que é uma besta de muitas denominações e cabeças, e com ofertas para todos os gostos de pagãos.

É fácil saber se digo a verdade. Basta ler os evangelhos e ver se falo do Jesus ali descrito ou se falo do Jesus criado para ser seguido enquanto se odeia e se vive a morte como salvação, segundo o desevangelho do “Jesus/Igreja”.

Eis meu desafio a você:

Leia o Evangelho de Jesus e depois me julgue como bem entender!

Você tem essa coragem?

Quem me dera você a tivesse!

Nele,

Caio

2 de janeiro de 2009

Logo Norte

Brasília

DF

Obs: quem vive onde vivemos, quem passou pelas coisas que nós passamos, sabe o quanto é verdadeiro esse texto. Se você acha um exagero, das duas uma: ou você está imerso nessa realidade sufocante até a alma, e não se percebe mais nesse contexto, ou você vive em uma comunidade-igreja tão leve que te aliena para esses tipo de males externos; mas creia, eles existem... mesmo no segundo caso, ele se manifesta. Se não em totalidade, parcialmente nos corações de alguns. Minha oração é para que, em nome do Evangelho, possamos conscientizar e denunciar, com o anúncio da própria boa-nova que é Jesus, esse tipo de comportamento.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sem camadas de poder

A única hierarquia pra igreja cristã que tem na Bíblia é:

Deus/Jesus/Espíritos Santo
Apóstolos
Ensino dos Apóstolos

O resto é tudo discípulos com funções diferentes… um pastor ou presbítero não é superior hierarquicamente em nada a nenhum outro cristão, ele é apenas mais um servo com uma função específica de cuidar do rebanho de Cristo (o verdadeiro dono)… Os pastores ou presbíteros ou bispos ou diáconos (palavras usadas pra designar serviço e nunca hiearquia) tem a função de cuidar e servir a igreja do Senhor…

Lembrando o que nosso Senhor falou: quem quiser ser o maior entre vocês, que seja servo dos outros.

mas parece que muitos “pastores” esqueceram essa verdade.

Comentário de Kleber no Solomon1.

Não consigo encontrar hierarquia no mistério da natureza de Deus. Se considerarmos a Trindade uma concepção próxima da realidade da pessoa do Criador, não podemos afirmar que uma das três pessoas, que consideramos totalmente distintas e uma só, exerce maior autoridade. Muito menos que uma delas seja a mais subordinada dentre as três.

A Bíblia não deixa transparecer esse tipo de estrutura hierárquica na relação de Deus com Deus. Uma conversa fictícia entre Deus e Mack no romance de William P. Young, A cabana, expressa com precisão o que quero dizer com a inexistência do conceito de hierarquia em Deus:

- Mackenzie, não existe conceito de autoridade superior entre nós, apenas de unidade. Estamos num círculo de relacionamento e não numa cadeia de comando. O que você está vendo aqui é um relacionamento sem qualquer camada de poder. Não precisamos exercer poder um sobre o outro porque sempre estamos procurando o melhor. A hierarquia não faria sentido entre nós. Na verdade, isso é um problema de vocês, não nosso.
- Verdade? Como assim?
- O humanos estão tão perdidos e estragados que para vocês é quase incompreensível que as pessoas possam trabalhar ou viver juntas sem que alguém esteja no comando.
- Mas qualquer intituição humana, desde as políticas até as empresariais, até mesmo o casamento, é governada por esse tipo de pensamento. É a trama do nosso tecido social - declarou Mack.
- Que desperdício! - disse Papai, pegando o prato vazio e indo para a cozinha.
- Esse é um dos motivos pelos quais é tão difícil para vocês experimentar o verdadeiro relacionamento - acrescentou Jesus. - Assim que montam uma hierarquia, vocês precisam de regras para protegê-la e administrá-la, e então precisam de leis e da aplicação das leis, e acabam criando algum tipo de cadeia de comando que destrói o relacionamento, em vez de promovê-lo. Raramente vocês acabam perdendo a maravilha do relacionamento que nós pretendemos para vocês.
- Bom - disse Mack com sarcasmo, recostando-se na cadeira. - Certamente parece que nos adaptamos muito bem a isso.
Sarayu foi rápida em responder:
- Não confunda adaptação com intenção, ou sedução com realidade.
- Então... ah, por favor, poderia me passar mais um pouco dessa verdura? ... Então nós fomos seduzidos por essa preocupação com a autoridade?
- De certo modo, sim! - respondeu Papai, passando o prato de verduras para Mack com uma certa relutância. - Só estou cuidando de você, filho.
Sarayu continuou:
- Quando vocês escolhem a independência nos relacionamentos tornam-se perigosos uns para os outros. As pessoas se tornam objetos a serem manipulados ou adminstrados para a felicidade de alguém. A autoridade, como vocês geralmente pensam nela, é meramente a desculpa que o forte usa para fazer com que os outros se sujeitem ao que ele quer.
- Ela não é útil para impedir que as pessoas lutem interminavelmente ou se machuquem?
- Às vezes. Mas num mundo egoísta também é usada para infligir grandes danos.
- Mas vocês não a usam para conter o mal?
- Nós respeitamos cuidadosamente as suas escolhas e por isso trabalhamos dentro do seus sistemas, ao mesmo tempo que procuramos libertá-los deles - continuou Papai. - A Criação foi levada por um caminho muito diferente daquele que desejávamos. Em seu mundo, o valor do indivíduo é constantemente medido em comparação com a sobrevivência do sistema, seja ele político, econômico, social ou religioso; na verdade, de qualquer sistema. Primeiro uma pessoa, depois uma poucas e finalmente muitas são facilmente sacrificadas pelo bem e pela permanência do sistema. De uma forma ou de outra, isso está por trás de cada luta pelo poder, de cada preconceito, de cada guerra e de cada abuso de relacionamento. A "vontade de poder e independência" se tornou tão disseminada que agora é considerada normal.
- E não é?
- É o paradigma humano - acrescentou Papai, após retornar com mais comida. - É como água para os peixes, tão natural que permanece sem ser vista e questionada. É a matriz, uma trama diabólica em que vocês estão presos sem esperança, mesmo que completamente inconscientes da sua existência.
Jesus continuou:
- Como glória máxima da Criação, vocês foram feitos à nossa imagem. Se realmente tivessem aprendido a considerar que as preocupações dos outros têm tanto valor quanto as suas, não haveria necessidade de hierarquia.
Mack se recostou na cadeira, perplexo com as implicações do que ouvia.
- Então vocês estão me dizendo que sempre nós, humanos, usamos o poder para nos proteger...
- Estão cedendo à matriz e não a nós - terminou Jesus.
- E agora - exclamou Sarayu - completamos o círculo, voltando a uma das minhas declarações inciais: vocês, humanos, estão tão perdidos e estragados que não conseguem compreender um relacionamento sem hierarquia. Por isso acham que Deus se relaciona dentro de uma hierarquia, tal como vocês. Mas não somos assim.
- E como podemos mudar isso? Se abrirmos mão do poder e da hierarquia, as pessoas simplesmente vão nos usar.
- Provavelmente sim. Mas não estamos pedindo que faça isso com os outros, Mack. Pedimos que faça conosco. Este é o único lugar onde isso pode começar. Não vamos usar você.

A cabana de William P. Young, p. 111, 112,113 e 114


Via Thiago.

A retórica do discurso evangélico

Os líderes evangélicos dizem que igreja não salva ninguém.
Mas não acreditam realmente que alguém que não freqüenta igreja alguma possa ser salvo.

Os líderes evangélicos dizem que Deus ama quem dá $ com alegria.
Mas não acreditam que um irmão pode estar precisando exatamente do contrário: receber

Os líderes evangélicos dizem que não existe representante de Deus na Terra.
Exceto quando se trata do dízimo, pois, ao não entregá-lo para a instituição religiosa, o crente está roubando a Deus.

Os líderes evangélicos dizem que o exame das escrituras é livre.
Mas não aceitam a exposição de opiniões e interpretações diferentes na Escola Dominical.

Os líderes evangélicos dizem que o sacerdócio é universal.
Mas não acreditam que ovelhas possam viver sem se submeter às autoridades eclesiásticas.

Os líderes evangélicos dizem que Deus odeia o pecado e ama o pecador.
Mas não acreditam que Deus possa amar aos “gentios” tanto quanto aos crentes.

Os líderes evangélicos dizem que não existe “pecadinho” e nem “pecadão”.
Mas disciplinam irmãos por causa de alguns pecados considerados mais graves e ignoram outros pecados tidos como menos graves.

Os líderes evangélicos dizem que é preciso amar ao próximo como a ti mesmo.
Mas pensam que o “próximo” se refere somente aos seus irmãos de fé e não aos que confessam outra (ou nenhuma) fé.

Os líderes evangélicos pregam que é preciso dar a outra face ao inimigo.
Mas não fazem desta maneira com grupos pró-aborto, macumbeiros, homossexuais e ateus.

Os líderes evangélicos dizem que Deus é soberano e sua vontade é o melhor.
Mas não tem temor ao aconselhar ao rebanho a exigir que Deus “olhe para eles” para poder tomar posse das benção$.

Os líderes evangélicos pregam que Jesus foi pobre, andou com pecadores, venceu o diabo no deserto e sofreu morte de cruz.
Mas te fazem acreditar que você está pobre (ou no leito da morte) porque não tem fé. Provavelmente está endemoniado e anda com pecadores.

Viver e liderar um evangelho assim é fácil, não?

Saulo Dias Luz, no blog Sal com pimentas... e eu vi no PAVA !

Eu não evangelizo

Se evangelizar é encontrar uma pessoa na rua e com toda cara de pau dizer "Jesus te ama" e dar as costas, eu não evangelizo.

Se evangelizar é tocar hino nas praças e ir para casa se achando o máximo, eu não evangelizo.

Se evangelizar é ir numa marcha para fazer propaganda de igreja e cantores, eu não evangelizo.

Se evangelizar servir para arrastar pessoas para igreja quando tem festinhas com comida e montar esquemas para ela se sentir bem-vinda somente naquele momento, eu não evangelizo.

Se evangelizar é entregar folhetos que serão jogados no chão e criará mais sujeira nas ruas, eu não evangelizo.

Se evangelizar é pregar com base para embutir culpa nas pessoas bombardeando-as com idéias de pecado e conseqüentemente o inferno para os maus e céu para os bons, eu não evangelizo.

Se evangelizar é convencer as pessoas a se protegerem do mundo dentro de uma igreja que acaba se tornando um bunker contra toda guerra espiritual e ofensivas do diabo, eu não evangelizo.

Se evangelizar é sistematizar o Evangelho, eu não evangelizo.

Agora se evangelizar é caminhar junto, estar presente na vida das pessoas, ser ombro amigo, chorar e rir em vários momentos, então eu creio que eu evangelizo.

Afinal entendo que o maior evangelismo de Cristo, foi estar ao lado, foi comer junto e presenciar toda a aflição e alegria do teu próximo.

Creio que evangelizar é sinônimo de relacionamento. O verdadeiro evangelho não é feito de seguidores e sim de amigos.

Portanto, se evangelizar é partilhar o pão nosso de cada dia, eu evangelizo.

Marco Finito, no blog Lion of Zion.

Eu vi no PAVABLOG. Nem preciso recomendar...

DE QUATRO PRO DIABO!

"O homem é o cavalo do diabo, no qual ele monta!" - Martinho Lutero.

Hoje, dia 5 de abril de 2009, pregando na televisão aqui em Brasília, mensagem que estará disponível na Vem e Vê TV, eu disse que o Império das Trevas quer botar todos de quatro...

E mais: disse que todos estão..., exceto quem já passou, pela fé e pela consciência, do Império das Trevas para o Reino do Filho do amor de Deus.

Então alguém me escreveu logo depois dizendo que o termo era chulo.

E me perguntou: “Você não acha o termo chulo?”

Respondi:

“Claro que é. Mas você entendeu?”

De fato parece que dizer “se prostrado me adorares” [convite do diabo a Jesus e fato/proposta dele para todos os homens desde o início] não diz mais nada.

Virou um termo de presépio...

Já não comunica.

Se tornou um repertorio da inconsciência...

E, por isto, não deixa mais as pessoas verem como ESTÃO DE QUATRO PRO DIABO LEVANDO UM TARUGO NO TRASEIRO e pensando que isto seja calamidade da existência cega.

Mas o crente de termos sagrados fica chocado!

É pra ficar mesmo, não com o termo, mas com a POSIÇÃO EXISTENCIAL na qual quase todos se colocam.

O MUNDO VIVE DE QUATRO!...

Assim, o diabo carca o traseiro de muitos; enquanto a maioria pergunta: “Onde está Deus que não me salva?”

Ora, Deus está aí...

Querendo corações...

Mas o diabo quer é o rabo de todos...

Chocados?...

Ah, que fiquem!

Afinal, quem não está de QUATRO não sente nada...

Porém quem está, ainda que sem querer admitir..., ao ouvir o modo como eu disse..., se choca.

Mas e eu com isto?...

Ora, quem precisa entender entende; quem acha que não precisa... discute a terminologia...

Eu, no entanto, pergunto:

Quem não está de QUATRO pro diabo?

Ora, se a “igreja” está, quem mais não está?

Apenas os indivíduos que receberem o selo do Cordeiro na fronte não estão, mas o mundo inteiro está.

Diante do diabo é assim:

O cara se ajoelha e pensa que vai rezar na presença do bicho. Ele, o bicho, porém, vai logo dizendo: “Ajoelhou? Então pode baixar as calças!”

Quem pensa de outro modo do diabo já perdeu a sensibilidade e não notou...

O diabo é o pai dos vampiros...

Ele, porém, põe a estaca no traseiro de seus monstrinhos.

Ao invés de se chocar, faça o seguinte:

Arranque a estaca do diabo do seu reto existencial e curve-se apenas diante Daquele que não enraba, mas apenas coroa a vida.

Acorde!...

Caio

5 de abril de 2009

Lago Norte

Brasília

DF