Sempre fui um fã-nático por música. Adoro música, especialmente rock, jazz e blues; estilos que, assim como todos os outros, não são férteis no meio musical cristão. No Brasil, então, nem se fala: os músicos preferem continuar se repetindo e fazendo músicas de existência totalmente desnecessária, com letras que praticamente nunca lembram poesia. Mas vende, e se vende é "de Deus".
Como nunca dei nenhuma bola pra essa divisão entre o "sacro" e o "profano", e acho isso pura bobagem, jogada de marketing e separatismo infantil da "igreja", enquanto instituição, para com as manifestações artísticas de nossa época, trago mais um vídeo ótimo pro blog: My Hero.
Para quem não conhece, a banda é o Foo Fighters. Encabeçada pelo antigo baterista (atualmente ele canta e toca guitarra) da banda Nirvana, ultra-mega-hiper-ultra popular nos anos 90, é um grupo de caras não "crentes", mas que fazem um som muito bom. Esse vídeo aí pra mim é muito especial, pois foi usado em um evento para jovens da igreja de onde venho (sim, uma banda "secular" !), uns anos atrás (creio que em 2004). O vídeo mostra cenas do filme Passion (Paixão), de Mel Gibson, e as letras casam perfeitamente com ele, apesar de não ter sido composta para tal relação. (nota: o vídeo usado não foi especificamente esse!)
Recentemente, no Pensária, encontrei uma interessante declaração do vocalista do grupo (formado por cristãos) americano Switchfoot:
“Existe uma cisma entre o sagrado e o secular em nossas mentes modernas. A visão de que um pastor é mais ‘Cristão’ que um treinador de volei feminino é falsa e herética. A premissa que um lider de louvor é mais espiritual que um faxineiro é esnobe e falsa.(…) Algumas dessas [das nossas] canções são sobre redenção, outras sobre o pôr-do-sol, outras sobre nada em particular: escritas pelo simples prazer da música. Nenhuma dessas canções nasceu de novo, então por isso não existem músicas Cristãs. (…) julgando pelas Escrituras eu só posso concluir que nosso Deus está muito mais interessado em como eu trato os pobres e os oprimidos e os famintos que os pronomes pessoais que eu uso quando canto. (…) Eu tenho uma obrigação, entretanto, um débito que não pode ser pago pelas minhas decisões literárias. (…) Veja bem, uma canção que tenha as palavras: “Jesus Cristo” não é mais ou menos ‘Cristã’ que uma peça instrumental.” (colchetes pelo autor do blog- leia mais clicando aqui)
E você ? Pensa o quê a respeito disso ?
Como nunca dei nenhuma bola pra essa divisão entre o "sacro" e o "profano", e acho isso pura bobagem, jogada de marketing e separatismo infantil da "igreja", enquanto instituição, para com as manifestações artísticas de nossa época, trago mais um vídeo ótimo pro blog: My Hero.
Para quem não conhece, a banda é o Foo Fighters. Encabeçada pelo antigo baterista (atualmente ele canta e toca guitarra) da banda Nirvana, ultra-mega-hiper-ultra popular nos anos 90, é um grupo de caras não "crentes", mas que fazem um som muito bom. Esse vídeo aí pra mim é muito especial, pois foi usado em um evento para jovens da igreja de onde venho (sim, uma banda "secular" !), uns anos atrás (creio que em 2004). O vídeo mostra cenas do filme Passion (Paixão), de Mel Gibson, e as letras casam perfeitamente com ele, apesar de não ter sido composta para tal relação. (nota: o vídeo usado não foi especificamente esse!)
Recentemente, no Pensária, encontrei uma interessante declaração do vocalista do grupo (formado por cristãos) americano Switchfoot:
“Existe uma cisma entre o sagrado e o secular em nossas mentes modernas. A visão de que um pastor é mais ‘Cristão’ que um treinador de volei feminino é falsa e herética. A premissa que um lider de louvor é mais espiritual que um faxineiro é esnobe e falsa.(…) Algumas dessas [das nossas] canções são sobre redenção, outras sobre o pôr-do-sol, outras sobre nada em particular: escritas pelo simples prazer da música. Nenhuma dessas canções nasceu de novo, então por isso não existem músicas Cristãs. (…) julgando pelas Escrituras eu só posso concluir que nosso Deus está muito mais interessado em como eu trato os pobres e os oprimidos e os famintos que os pronomes pessoais que eu uso quando canto. (…) Eu tenho uma obrigação, entretanto, um débito que não pode ser pago pelas minhas decisões literárias. (…) Veja bem, uma canção que tenha as palavras: “Jesus Cristo” não é mais ou menos ‘Cristã’ que uma peça instrumental.” (colchetes pelo autor do blog- leia mais clicando aqui)
E você ? Pensa o quê a respeito disso ?
Um comentário:
Como disse no meu blog, acho que a nossa geração (quem tem 17 a 35 anos) tá conseguindo entender o lance de quando separar o santo (que quer dizer "separado") e quando misturá-lo.
"My Hero" para Paixão de Cristo é perfeito. "Muito Além do Prazer" para o louvor não pega bem. Nem em qualquer outro lugar, eu acho.
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